E
se o que se entende por normalidade for, afinal, contracorrente?! Olho para a
minha vida e vejo normalidade. Aquela da velha guarda, pacífica e boa, sabem
como é?! E gosto. Gosto da pacatez da minha vida. Amo o meu marido, amo os meus
filhos, gosto da minha casa e dos meus familiares. Não deveria ser assim?! Eu
cresci assim, acho que só sei viver assim! E reafirmo: Gosto mesmo muito desta
monotonia! Gosto das férias que vou gozando, sempre em família, dos jantares em
família, muitas vezes alargada, também dos momentos passados com amigos…
Enfim, gosto da
tranquilidade desta aborrecida normalidade!
Quando olho para
o lado ou ouço o que me contam, o meu espírito estremece, porque a normalidade
que deveria ser tão normal quanto a nossa sede, é no fim de contas uma quimera
e eu, uma das felizardas com ela abençoada. Há mais gente assim, que eu
conheço. Um grupo restrito de amigos é assim. A minha família é assim! Não vivo
disputas insanáveis com familiares, entendo-me muito bem com o meu parceiro de
vida, gosto genuinamente da minha família e dou-me muito bem com os meus irmãos
e cunhados! Se precisarmos uns dos outros, estamos lá, em família!
Subitamente,
sinto-me um extraterrestre! Afinal, a minha normalidade pode parecer esquisita
aos outros e eu fico sem saber se sou uma felizarda aleatória ou se a nossa conduta
(minha e da família) nos permite esta saborosa realidade!
Seja como for,
que me perdoem os que assim não vivem, mas gosto de ser normal!
Nina M.
Sem comentários:
Enviar um comentário