Quando o frio da paixão
Me trespassa
Em tuas mãos e tua boca
Estremeço
Inteiramente tua me dou
Enlouqueço…
Quero-te só mais uma vez
Saudade insana
Do tempo que outrora fez
Do meu sentir
Paixão cigana
Sonho-te e recordo-te
Sem ter um amanhã
Sem saber se me lembras
Sem saber se me esqueces
Quimera louca ou vã
E no meu desespero
De te querer sentir
Uma vez mais que seja
Vejo minha alma partir
Em ânsia, toda te deseja
Porque o devir não existe
Pela vida apagado
Acho-me em apatia triste
Sou queixume renegado.
Nina M.
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