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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Ao nosso querido avô:


Porque somos pequeninos
E não sabemos rimar,
À Nina M. pedimos
Um poema para te ofertar.

Pelo teu aniversário,
Algo te queremos dar:
Um abraço comunitário,
Um poema para te alegrar.

Estás gasto pelo tempo,
Até um pouco rezingão,
Por te impedirmos de ver
Teus jogos na televisão.

Somos birrentos e traquinas,
Mas não nos leves a mal…
Pois só sabemos brincar
Com barulheira infernal!

Admiramos-te a paciência!
Não acatamos teus pedidos.
Mas não caias em demência,
Somos teus netos queridos!

A ti, que tanto amamos
E trazemos no coração,
Pungidos, pedimos desculpa,
Pelo excesso de animação.
Teu sangue temos nas veias.
Teus saberes em nós guardados,
Não somos crianças alheias,
Por ti também somos ensinados.

Esta vida é tão efémera,
Nada deve ficar por dizer…
Tu, que para nós és um pai,
Nunca te iremos esquecer.

Recebe o singelo presente,
Do nosso amor é sinal.
O vinho já farta a gente,
A foto é mais original!

Com palavras nos despedimos,
Só não podemos prometer
Por medo de não cumprir,
Nunca mais te aborrecer!

Somos chatinhos, sabemos!
Nem dizemos que não!
Mas sabes que há quem diga:
Sois como o avô João!
Nosso querido avô,
Melhor do que tu não há!
Teu mérito reconhecemos,
Continua sempre por cá!

Como vês, também sabemos
 Fazer uma boa figura,
Agora chega de elogios,
Senão, depois, quem te atura?

Esta é para findar,
Mais não podemos escrever…
Agora, toca a brindar
E a fatia do bolo comer!

Nina M.

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