Não gosto de
homens lassos! Enervam-me os de aperto de mão frágil que denuncia apatia e
falta de vontade! O aperto de mão não diz nada, pensarão alguns. Enganam-se! O
aperto de mão diz muito! O aperto de mão macio e suave diz-me falta de ousadia,
rasgo e tenacidade e estas são qualidades invejáveis e cativantes num homem! Se
a isto houver acréscimo de sentido de humor e inteligência, então são quase
perfeitos!
Que mal tem a
fragilidade e a sua demonstração? Perguntarão alguns. Nenhum. Arrisco dizer. Os
ousados também têm as suas fraquezas, apenas as escondem melhor! E também
concordo! Todos temos as nossas debilidades, os nossos cansaços, mas num
momento ou noutro somos obrigados a reagir. O aperto de mão flácido lembra-me
alguém que não reage, que se deixa prender e amarrar pelos seus medos, pelas
suas frustrações e que quase idolatra os seus sofrimentos, gostando imenso do
seu papel de desgraçado sobre quem se abateu grande tormenta!
Todos sofremos.
Todos, sem exceção! De uma forma ou de outra. O que fazemos com o sofrimento e
a capacidade de o exorcizar é o que nos distingue. E tenho a sensação de que os
homens de aperto firme são seguros de si, reagem! Nem sempre bem, mas reagem e,
por isso, essa espécie fica com as melhores mulheres! Entenda-se: as melhores,
que não são forçosamente as mais belas, mas são as mais cúmplices e as melhores
companheiras de vida!
Assim dita a natureza e não é defeito, apenas questão
de gosto!Nina M.
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