É Natal!
É Natal!
Cantam os hinos
A louvar
O Deus Menino
Nas palhinhas deitado
O Neófito abençoado!
É Natal!
É Natal!
Ouvem-se os cânticos
A lembrar
Uma alegria distante
Perdida na miséria,
Enredada na tragédia…
É Natal!
É Natal!
Época trivial
Ao observar
O Menino já crescido,
O Cristo maltratado,
Pelo Homem crucificado!
É Natal!
É Natal!
Dizemos em uníssono
Para esquecer
Um mundo de injustiças,
De Pobreza do irmão,
Ó lodo de podridão!
É Natal!
É Natal!
Gritam crianças famintas
A suplicar
Às divindades distintas
Da realidade apartadas
E em egoísmo transformadas!
É Natal!
É Natal!
Cantam os mais crentes
A Saborear
As esperanças crescentes
Que surgem nos corações
E no Menino, evidentes.
E porque é Natal…
É Natal!
Dêmos todos a mão
Pra Celebrar
A perfeita comunhão
Do Homem renascido
Na fraternidade, irmão!
E porque é Natal!
É Natal!
Ó Cristo, desce da cruz!
Vem fecundar
A terra com teu Amor,
Espalha em redor teu Calor,
Enche-nos da tua Luz!
Nina M.
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