Seguidores

segunda-feira, 30 de julho de 2018


Praia da minha infância
Em teu suave ondular
Fecho os olhos e vejo
Uma criança distante a brincar
Salta e rebola nas dunas
De toalha a servir de capa
De olhos postos no mar
Que à luz do Sol
É de prata
Super-herói atrevido
Que desconhece o perigo
Se vê gaivota a poisar
Com as asas lhe quer ficar
Sonha elevar-se aos céus
Com as asas que esta lhe deu
Pobre Ícaro inocente
Não sabe do sol quente
Senhor majestoso e ardente
Descobre assim infeliz
Não ser pássaro nem semi-deus
Apenas simples aprendiz
De sonhos que não são seus!

Sem comentários:

Enviar um comentário