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sexta-feira, 27 de julho de 2018


Se no pudor de um olhar que se afasta
Há um beijo que fica por cumprir
Abre-se num sorriso que se basta
Uma vontade de te descobrir

E de mãos dadas quase sem querer
Preso o coração ao raro momento
Feliz que se sente só por te ver
Não sabe que saudade é desalento

Embalados assim neste sentir
Vivem ambos uma doce emoção
Acolhem a saudade que há de vir

Respiram o sopro do coração
E guardam o amor sempre a sorrir
Sedentos preservam esta ilusão

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Olha, logo eu que sempre fugi disso!Daqui a nada fazes-me reconhecer, tal como Carlos da Maia, do nosso Eça, o romantismo que se embute no português, como uma fatalidade!...

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