20 de julho de 2018
Morreu abril
Murcham cravos na lapela
Morre a liberdade de forma vil
Morreu abril
Que eu não vi nascer
Mas não era suposto perder
Morreu abril
Matam-no os vilões
Anunciam-no ao vento
ferem corações
Morreu abril
Professor triste e só
Rejeita que tenham dó
Anseia liberdade
Morreu abril
Se enterram mestres
maltratam aprendizes
Malvados, infelizes
Morreu abril
Morreu o sonho
Morreu a liberdade
Morreu a dignidade
Morreu abril
Matam-no os cães de fila
Indiferentes ao saber alheio
Morreu abril
Esconjuro de político rasteiro
Que do povo quer dinheiro
Morreu abril
Enterram-no os que mais o exortam
E com palavras dóceis o exportam
Morreu abril...
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