Seguidores

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Mãos


Mãos que se buscam em surdina
Quedadas na nostalgia do momento
Acariciam-se num toque suave e lento
Cientes de sua sina
Mãos ternas e afáveis
Enlaçam outras no sentir
Mãos-veludo tão amáveis
Adivinham o afago por pedir
Mãos que falam no silêncio
E no silêncio as minhas enrubescem
Em ligeiro sobressalto estremecem
Mãos de amor
Entrelaçadas no ardor
Mãos de poeta
Faz do verso arma secreta
Mãos de mim
Quero-as assim...


Sem comentários:

Enviar um comentário