Não pisarei os teus sonhos
Os que me depões sob os pés
Delicados e pequenos
Outra hora já engelhados de velhos
Prefiro os pontos dourados do céu
Estrelas fulgentes e inalcançáveis
Longínquas como as almas peregrinas
E só talvez quando Hades
Ordenar que me busquem
E Perséfone me convidar e puser a mesa
Lá, no submundo, eu os possa recordar
Os sonhos... Imaculados e puros
Sem sombra que os corrompa
E lembrarei os astros que com delicadeza
Me oferecias para me ornar
E no submundo, já morta, viverei
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