Cavaleiro da triste ventura,
Deposita a teus pés
O elmo e a armadura
Nada se conquista na guerra
Ou com ferros e lanças
Apenas se criam feras
Que semeiam desesperanças
Toma por espada a rosa branca
Que cobrirá o teu túmulo
E a mortalha a débil armadura
Que te abraçará no novo leito
Dá abandono a ódios e cansaços
Faz do amor pleno o teu pleito
Não desperdices assim a vida dura
Só a morte trará serenidade futura
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