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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Paris

Sonho Paris
Rendida aos seus encantos
Pequena Ínfima Curvada
Perante tanta História e tanto logro
Sumptuosidade excelsa de um olhar novo
Ao longo do Sena de mãos dadas
Não há o nosso reflexo nas águas pardas
Só a promessa de um Louvre e de um Orsay
Aguardam pacientes a nossa chegada
E a Gioconda do grande mestre italiano
Entende finalmente o seu sorriso
Posta há séculos à espera 
Vê os seus anseios acedidos
Corro desabrida a fazer esvoaçar as pombas
E Notre-Dame assim ferida ainda queimada
Mas Augusta e imponente 
Abençoa o olhar ardente
Que seria da bela cidade sem Montmartre?
Mesmo se refeita à medida do turista
Vielas estreitas, ruas sinuosas encaminham os transeuntes
E do alto da colina, em frente ao Sacré-Coeur
Toda a Paris se inclina ao gesto do nosso amor
Quimera tão bela brilhante das luzes noturnas
Dorme em nossos corpos embalada
Ao sabor da brisa que passa
Bateau mouche onde nos levas?
Enche-nos a vida de graça!


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