Seguidores

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Etéreo

Não é à substância que aspiro
Antes ao imaterial e eterno
Ao luar invisível dos espíritos
Aos rios que os percorrem
Inexoravelmente antes
Do desaguar
Compreender as marés
E os seus ventos
Todos os seus lamentos
Medos e Anseios
Semear a serenidade
Feliz e dela recolher os frutos
Despertar alegre para a vida
Sorrir a cada nova oportunidade
E guardá-la assim incompleta
Na sua concha pura 
Onde só eu a sei

Sem comentários:

Enviar um comentário