Trago uma centelha abrigada
Reside no meu coração
Cintila assim quando quer
Não quando lhe dou a mão
Há momentos em que brilha tanto
Tudo em mim se faz luar
Outros faz-se pequenina
Como quem não se quer dar
Onde estás porque te escondes?
Pergunta o vento que passou
Num murmúrio ela responde
Se não vejo quem ma ofertou!
Sobra a angústia de existir
Que no peito se faz cara
Ocupa um imenso espaço
Quase torna a luz bem rara...
Mas tem vida a ténue chama
E alimento que lhe é dado
Cresce tanto e cintila
A iluminar quem por lá passa
É grito de pura alegria
Excede-se em sua graça!
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