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terça-feira, 3 de setembro de 2019

A minha casa

A minha casa é alva
Feita de graça, ideal e poesia
Quando sob os estilhaços estremece
Ou então perde a harmonia
Continua clara, luminosa e inteira!
Sedutoramente bela!
Sob o seu telhado
Percorro o chão
Afago os muros altos
As minhas veias...
As minhas veias são os sulcos do cimento
Guardiãs de vontades e de ensejos
Se retorno à minha casa...
Sacio a alma enlutada
Sereno os nervos agastados
No meio dos despojos
Onde nada existe
E me sei abandonada de mim
O amor de minha casa sobeja
E à inquietude põe-lhe um fim

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