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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Encontraste-me inadvertidamente
Tropeçaste numa palavra minha
E quem nada espera, nesse desprendimento
Descobriste a alma que eu tinha
Devagar, tranquilamente, em conversa amena
Rompias a ânsia que em mim havia
Então, sem que o soubesse,
Minha alma em ti já se perdia
Nem solitária nem triste a caminhada
Pois se a ti minha essência entregava
A cada resposta tua, era tua a presença que chegava
Chegou tão de mansinho e para nada perturbar
Tão suave, tão doce e tão bela, que não quis renunciar
Somente de amor feita
Esta linda reciprocidade
Viva assim satisfeita
Plena de felicidade
Se neste sentir houver mal
Todo ele será perdoado
Encontro tão providencial
Não há de ser condenado 
Desejo, desafio, loucura ou filosofia...
Talvez apenas amor sob forma de poesia!

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