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domingo, 23 de maio de 2021

Poema

Quero o poema mais perfeito
Para alumiar esta tristeza que
Do mundo onde à noite me deito
Se o olho falha-me a beleza

São guerras são violências 
Imperialismos ditatoriais
São líderes de incongruências 
Agem no mundo como chacais

Dói a alma e fraturam os ossos
Neste estalar lento e doloroso
Rasgam-se as carnes de filhos nossos
Por esse mundo desventuroso

Que vida ficará depois da morte
De seres que mal viram o sol
brilhar? Essa é a parca sorte
Dos que veem os seus no rol

Listas que engrossam com nomes
De anónimos que ninguém quer lembrar
São israelitas ou são palestinianos
São homens que perecem a lutar

Por uma política sem ideal
Por razões longínquas travadas
Sem saber que todo o homem é igual
Que as iras entre ambos são fabricadas

Ergo a voz em poesia
Em tempos de imperialismo
Combater com a luz da fantasia
Toda e qualquer forma de fascismo

Age, palavra, solta-te e voa!
Crava no peito como um punhal
Leva uma mensagem que seja boa
Cura o Homem do ódio brutal!



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