Porque sempre se falha sem querer
Com os nossos humanos pés de barro
De coração limpo e a voz a doer
Se me olho, em contradições esbarro
Com os nossos humanos pés de barro
De coração limpo e a voz a doer
Se me olho, em contradições esbarro
Absolta da imperfeita perfeição
Como o poeta maior autoproclamo
Ser às vezes vil com o meu coração
Feri-lo seriamente e causar dano
Se pudesse rezar ao deus de amor
Interventivo e muito complacente
Pedia conserto pra minha dor
A magia para a vida presente
Implorava por asas de condor
Liberdade de abrigar outra gente.
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