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sexta-feira, 19 de março de 2021

É no prelúdio da sílaba anunciada

 É no prelúdio da sílaba anunciada
 Que me observo e O vislumbro
 E na bruma dispersa dos versos O consumo
 Vejo-me e descubro-O envergonhada

 Senhor do meu dia e do meu ano
 Nesta era...Idade tão tardia
 A lua cheia que de brilho se enchia
 Só para desfazer o vil engano

Que a minha alma acrescentava
O Amor afinal não era só o dano
Mas a cura para o erro tão mundano
E a dádiva de mim se revelava

Encontra quem Te procura
Numa luta diária que porfia
Os deuses e a sua rebeldia
Ciente da desejosa aventura

Numa página em mim aparecia
A desvelar-se sem prurido e sem mistério
Silencioso como o túmulo de cemitério
O Amor derramado em Poesia



 

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