É no prelúdio da sílaba anunciada
Que me observo e O vislumbro
E na bruma dispersa dos versos O consumo
Vejo-me e descubro-O envergonhada
Que me observo e O vislumbro
E na bruma dispersa dos versos O consumo
Vejo-me e descubro-O envergonhada
Senhor do meu dia e do meu ano
Nesta era...Idade tão tardia
A lua cheia que de brilho se enchia
Só para desfazer o vil engano
Que a minha alma acrescentava
O Amor afinal não era só o dano
Mas a cura para o erro tão mundano
E a dádiva de mim se revelava
Encontra quem Te procura
Numa luta diária que porfia
Os deuses e a sua rebeldia
Ciente da desejosa aventura
Numa página em mim aparecia
A desvelar-se sem prurido e sem mistério
Silencioso como o túmulo de cemitério
O Amor derramado em Poesia
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