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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Esperança

Não deixes, humano peito,

A dor ferir-te

Ou um espasmo de alma 

Deixar-te triste

Porque a cada anoitecer

Sucede uma nova aurora

Grávida de esperança 

E sem demora

Afasta tamanho luto

Se a ausência é possível

Também a saudade e o seu fruto:

O amor indivisível

Pleno belo e absoluto


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