Talvez pudéssemos cair
Assim... Nos braços um do outro
Sem remorso nem arrependimento
Como quem toma o fruto maduro
Da colheita de si
Numa única redenção
Para depois viver a sua ausência
Furtarmo-nos uma vez à decência...
Talvez pudesse ser fácil
Simples e livre tal momento
Ou antes existências presas
Ao delírio da vontade
À saudade apetecida
Não quereríamos uma só vez
Mas infinitamente repetida
Num apelo sério de alma perdida
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