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quarta-feira, 13 de março de 2019

Manifesto

Não mais sucumbirei ao desalento
E a cada dificuldade 
Acenarei com um sorriso
Perdi a tristeza toda
Lá no fundo de um tempo
Em que fui viúva de mim
Ressurgi forte e segura
Alegremente percorro os trilhos do ser
Sem queixume ou lamento
Apenas inquietação resiliente
Recuso bater-me com a vida
Ou esmurrar o ar em vão
Visto-me de maleabilidade
Evito as esquinas e as ruas escuras
Mantenho longe de mim as agruras
Olho e alcanço nuvens brancas
Céu azul e sol doirado
Ofertei ao Diabo as negruras
E nas asas do poeta me refugio
Anjo proscrito e protetor
Mundo de luz onde não cabe a dor!

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