Apeteces-me com violenta ternura
Feita de violetas e girassóis
Desejo a tua carne ausente
Beijá-la sofregamente
Como quem morde a saudade
Saciar-me de ti ao limite
Para suprir a extrema falha
A tua alma em mim
Assim, despersonalizada,
Como fora de minha pertença
Porque o teu verso é a minha carne
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