A vida nem sempre é milagre belo
Se os trilhos se embaraçam e nos confundem
E as implacáveis rodas do tempo esmagam
As flores singelas ainda mal nascidas
Dor aguda, sentido desfeito
Um vazio enlutado dentro do peito
Fere a revolta de luta perdida
Esmigalha a vida o homem com o seu peso
Ao ver acordar um novo dia na vida
Sabê-lo sempre triste e nunca ledo
Neste desterro de sofrimento perene
Permitam os deuses a emoção
de passo a passo dia a dia
Poder reencontrar a alma em combustão
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