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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Não beberei o veneno

 Não beberei o veneno

 Vertido ao vento enquanto passo

 Sou antídoto sou canção 

 Convicção feita de aço 

 Por te conhecer, ó ideal,

 E te acolher dentro da alma

 Saber a essência pura e bela

Apreciá-la na quietude e na calma

Fecham-se os ouvidos à ignomínia 

Ergue-se a voz no silêncio cinzento

Cristalina e sã é a consciência 

Não! Não conspurcarão a beleza sagrada

De um coração em que tenho morada.  


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