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sexta-feira, 2 de julho de 2021

A vinda

 Sabeis... Se a minha visita acontece

Normalmente tão letal que arrefece

O sangue morno e apaga o  vosso ser


Sempre vos fingis surpreendidos

Alheados da minha existência 

Afinal, vaticino a última  presença


E na exata fração e nesse instante 

surge o remorso agonizante 

Das vossas realizações falhadas


E tudo se torna tão pequenino 

Ao sabor do desdém escarninho

Pela arte de não saber concretizar


Fosse tudo poesia  e a minha vinda 

Que bela seria! Trazer ao mundo 

A alegria das rosas brancas 

Assim que a primavera finda nos vossos lábios.




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