Sabeis... Se a minha visita acontece
Normalmente tão letal que arrefece
O sangue morno e apaga o vosso ser
Sempre vos fingis surpreendidos
Alheados da minha existência
Afinal, vaticino a última presença
E na exata fração e nesse instante
surge o remorso agonizante
Das vossas realizações falhadas
E tudo se torna tão pequenino
Ao sabor do desdém escarninho
Pela arte de não saber concretizar
Fosse tudo poesia e a minha vinda
Que bela seria! Trazer ao mundo
A alegria das rosas brancas
Assim que a primavera finda nos vossos lábios.
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