Saboreio o hálito quente
Sobre a pele a desvendar-lhe
Os segredos intocáveis
Um lento estertor explode
A pôr fim à agonia do desejo adiado
Corpos entrelaçados molhados
No desespero do prazer que se arranca
À alma solitária em dádiva plena
Olhares caídos encontrados no revés do ser
Fruto maduro colhido ao entardecer
Feliz entrega a hora tardia
Sublime a paixão de uma mão vazia
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