Poder saciar o desejo no teu corpo
Cinzelar a pele o meu barro a gosto
Despudoradamente livre e sã
Fazer nova vida novo amanhã
Morrer depois do amor
No teu abraço
Morreres-me de paixão
Em mim e de cansaço
Lava ardente que nos una
A verdade da essência nos consuma
Eu nos teus olhos veja o desejo crescer
Tu nos meus saibas o suave renascer
Nessa dádiva divina e secreta
Um fogo que se alastra pela sesta
Abraçados um no outro a mesma sina
Destinados à eternidade
Profecia sibilina
O universo é meu e teu
Vida que se não perdeu
No meio da neblina
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