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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Urgência

Urge que a ti regresse
E me envolvas num abraço
Feita de palavras consolas
És esse meu amor lasso,
O único que possuo 
De verdadeiramente meu
Morrerá quando eu morrer
Dentro do ser que o deu...
Amor, minha poesia!...
Que em mim aconteceu
Traz o cheiro a maresia
Traz o belo azul do céu!
Serena a alma alvoroçada
Inquieta por tanto sentir
Afasta as lágrimas de sangue
Que comecem a cair
A angústia que me visita
Sempre que lhe parece bem
Sem origem sem motivo
Só porque todo o Homem tem
Acalma-se nos teus versos
Beijos que afagam a alma
Não me deixes, poesia,
És o meu amor eterno!
Tudo se perderá
Sem remorso ou remissão
Fica o ser sempre sozinho
Pequena luz na escuridão
Quem te tem a morar dentro
Com os olhos rasos de água
Saberá de sua sorte
És a companhia eterna
Mesmo na hora da morte!









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