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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Fuga

Corro!
Para me sentir viva
O sangue quente
A fervilhar sob as veias
E um corpo que se mexe ao vento...
Fujo!
Do cheiro pútrido da morte
Da hora errada
Que sempre ganhará um dia...
O que escolher? Como saber?
insustentável leveza
Ou o peso soturno
Que intimida e nos verga
À nossa infinita pequenez?
Estala coração de vidro pintado!
Diria o grande poeta...
Quebrou-se e é de carne
Talvez por isso mesmo se regenere
Até à hora em que a ceifeira o queira levar!

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