A voz que ecoa em mim
Deambula pelos segredos da alma
Ser sem princípio nem fim
Tumulto perturbador da calma
Ergue-se alto inconfundível
Flamejante clamor resoluto
Em busca do inacessível
Desejo premente de absoluto
Sobe sem pressa o degrau
Detém-se no altar impoluto
Onde se sacrifica Deus
De coração seco e enxuto
Avista ao longe a sua nau
Embarca numa quimera
Ao despertar é mera cinza
O sonho ficou... Quem lho dera!
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