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segunda-feira, 15 de julho de 2019

Se fosse apenas lastro de uma breve agonia

Se fosse apenas lastro de uma breve agonia
A hora que em ti se consumia
Rasto poeirento
Atirado ao escuro e ao vento
Um ser nada de ninguém
Abrigado nos sonhos, nas estrelas
E em todos os que querem vê-las
Nos braços generosos de alguém
Liberto do peso do mundo
Seria matéria alada, sono profundo
Sentiria o ar ao de leve apenas
Gás que se esfuma errante
Odor passageiro inebriante
Perfume das coisas pequenas

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