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sábado, 20 de julho de 2019

Entrego-me de alma despida

Entrego-me de alma despida
Nua, límpida, cristalina
Numa inteireza desassombrada
Assaltada no íntimo
E dou-me a ti, Calíope,
Musa da minha existência,
Em verso puro e honesto...
Transfigura a minha essência
Leva-a ao alto Olimpo
Fá-la alcançar largo horizonte
Da fragilidade fazer fonte
Onde se beba beleza e ternura
Escolhe-me as palavras com candura
Porque quem em ti procura
O absoluto numa vida finita
Vislumbra a eternidade. Ah! Hora bendita!

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