Quer a vida propósitos definidos
Ou projetos grandiosos e imensos
Mas a alma abstrata e distraída
Deseja apenas encontrar-se a momentos
Na descoberta plena de sentidos
Pede calma; não anseia grandes alentos
Nem aplausos nem riquezas desmedidas...
Graciosa e singela perde-se a alma nas avenidas
Precisa só do aconchego da viela
De onde possa espreitar o luar
Que o riso de serena boca
Teima em ofertar.
Propósito? Apenas um!
Despretensioso e honrado.
Saborear somente o sentido
Por se ter enamorado!
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