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quarta-feira, 26 de junho de 2019

Casa

Queria ofertar
O meu espírito aureolado
Abraçado a um silogismo poético
Fogem-me as palavras e as ideias
Ultrapassam muros e ameias
Perdida, ausente e sem a casa do meu ser
Navego distante a fim de te ver
Mais além
Noutro mar, noutro tempo e noutro espaço
Numa outra dimensão talvez
Longe do meu cansaço
repousa a minha alma no teu abraço
Aconchego e seu lar
Poeta, pássaro liberto,
Canta-me no silêncio do luar
Se nesse canto livre é onde vivo
Só lá poderei morar

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