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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Porque o quiseste e pelejaste


Porque o quiseste e pelejaste
Mais do que qualquer ser
Obstinadamente me ganhaste
E me manténs em ti sem me perder

Porque infinitamente me queres
Alma volátil, errante e intensa
Se todo a mim te deres
Talvez te percas sem grande recompensa

Sou palavras soltas e arredias
Juntam-se atrevidas num só verso
Ao veres a minha alma nua, arderias
Nesta vida neste amor e temor certo

Não me culpes pela alma doentia
Sem cura, espécie de barco à vela
Se por ela a toda a gente a reprimia
Como castigo tenho de viver com ela.

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