Deixo, neste Natal,
Uns versos de amor
Simples, talvez parcos
em dor e sem fulgor
perante a possibilidade
De um nada que não existe
Deixo, neste Natal,
O estro de mim renascido
Arrancado à existência entumescida
Das entranhas saído
Feito halo existencial
Sempre em busca do essencial
Deixo, neste Natal,
O poema forjado em mim
O beijo alado que se quer soltar
Apenas para te encontrar
Selar com dádiva e amor
A beleza do encontro sem fim
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