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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Terra Santa

Numa Terra Santa
Reino de Israel e de Judá
Chovem bombas e mísseis
Como se fosse Maná
O alimento milagroso
Libertador de povo escravo
Transformado em pão honroso
A limpar o desagravo

Povo tão massacrado
Heregemente perseguido
A ser também vilão
Ter exército destemido
Não há somente inocentes
Numa guerra sem razão
Há líderes dementes
E gente sem coração

Crianças que perecem
Sob o fogo de fúria vã
Lançam os olhos ao céu
Procuram o seu talismã
Quem as ouve e afaga
Sob os escombros áridos?
Quem as protege e salva
De loucos e sanguinários?

O absurdo do mundo
Diante dos olhos se impõe
Não se encontra um sentido
Para tanta destruição
O que sobra da humanidade?
Ruínas de um mundo a arder
Fere a sensibilidade
Ver a humanidade morrer.

Que legado deixamos
Ao filhos da nossa guerra?
Ensinamos-lhes a violência
E a destruição da Terra
Erga-se a voz da concórdia
Esqueçamos as diferenças
Hasteie-se a bandeira branca
A bem da sobrevivência















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