Mil poesias me habitam
Num excesso louco de ser
De mim se rasgam
E brotam em verso
Pingam as sílabas
Pensamento disperso
Sangue jorrado em êxtase
Espanto por ser real
A palavra que não se silencia
Procura a denúncia do mal
Catarse de uma vida que angustia
Ao ver o crime de Caim repetido
É humanidade em demasia
Que profana sem cessar
O Santo Graal
Que divindade porá fim à heresia
De ver um homem o seu semelhante
Ultrajar?
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