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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Tarde

 É tão tarde!

Espero embalada pelo vento
Fustigada pela chuva lá de fora
E eu quente de alma nua sob os lençóis
Onde te espero para regressar ao ninho
Ao meu lar...
Há um cansaço em mim que impede o sono
Clamo por Morfeu
Que me leve e me salve da agitação dos dias
Quero dormir...
Demasiado embutida no espírito
Recuso o dia e o sol por saber da lua
E de estrelas mais brilhantes
As mesmas com que me traçaste o caminho
Cerro os olhos.... Com força... Impiedosamente até sentir remelas
E tudo o que sinto me impulsiona para ti
Pulsação vibrante e a cabeça a latejar
Deitas-te sobre mim em versos
Soltos que transbordam revoltosos
Da demora, talvez...
E desta fadiga incessante à qual procuro o fim
Só tu me resgatas e me devolves a mim!


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