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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Insónia

Durmo Sob o lençol 
Claro fino e transparente
Como um véu que oculta
A minha nudez evidente
Velas-me na tua insónia
Faminto de um afago meu
Guardião dos meus segredos
Olhas-me com olhos de céu
Evitas qualquer movimento
Para do sono não despertar
Anseias pelo momento
Em que me possas enlaçar
A tua presença quente
Onde me permito descansar
É certeza de dor ausente
Na certeza de te abraçar
Eis que o sono se evapora
E o anjo caído acordou
Ainda cedo pela aurora
No teu corpo acoplou
Vem o dia e a despedida
Do sonho feito realidade
Ilusão nunca esquecida
Vislumbre de felicidade

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