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domingo, 29 de dezembro de 2019

Quando o sol repousa e namora o mar

Quando o sol repousa e namora o mar
À hora das lassas vontades
Vejo o meu ser recuar
Procura no íntimo de si cruas verdades
Vê ao longe nas memórias
Breves traços do que já foi
Olha-se no agora do tempo
Inveja a incauta alegria de criança
Que volteia solta na areia e no mar
No tempo onde tudo ainda é esperança
Sonhos são castelos e estrelas-do-mar
Ouriços resguardados nas covas dos rochedos
E se o futuro não é o suave marulhar
Trazido pelas ondas espraiadas
Fixa bem fundo o fundo do meu olhar
E diz-me se não vês todo o futuro
Envolto nestas despidas palavras! 

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