Não morrerás sem saber o amor
Ou saciar a sede de absoluto!
Ter o infinito num abraço cúmplice
A eternidade num beijo resoluto
Inefável certeza no brilho de um olhar
Recusa certa de qualquer apartar
Só desejo latente que teima em se soltar
Não morrerás sem saber o amor
Peso feito leveza e mansidão
Liberdade sem grilhetas de prisão
Não se assusta com a possível escuridão
Não morrerás sem saber o amor
Sem o sabor intenso do seu frescor
Não haverá trago amargo de despedida
Não haverá resquício de felicidade perdida
Não morrerás sem saber o amor
Esquisso maior além da dor
Somente quimera plenamente vivida
Somente paixão plenamente sentida
Não morrerás sem saber o amor
Todo o Olimpo se curva e se rende
À primavera renascida em cada beijo teu
Não morrerei sem saber o amor
E Cupido deveras emocionado
Chora absolutamente envergonhado
Por não ter amor igual ao meu!
Não morrerei, não morrerás
Sem sabermos o amor
Ou saciarmos a sede de absoluto!
Sem comentários:
Enviar um comentário