Seguidores

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Não morrerás sem saber o amor


Não morrerás sem saber o amor
Ou saciar a sede de absoluto!

Ter o infinito num abraço cúmplice
A eternidade num beijo resoluto
Inefável certeza no brilho de um olhar
Recusa certa de qualquer apartar
Só desejo latente que teima em se soltar

Não morrerás sem saber o amor
Peso feito leveza e mansidão
Liberdade sem grilhetas de prisão
Não se assusta com a possível escuridão

Não morrerás sem saber o amor
Sem o sabor intenso do seu frescor
Não haverá trago amargo de despedida
Não haverá resquício de felicidade perdida

Não morrerás sem saber o amor
Esquisso  maior além da dor
Somente quimera plenamente vivida
Somente paixão plenamente sentida

Não morrerás sem saber o amor
Todo o Olimpo se curva e se rende
À primavera renascida em cada beijo teu

Não morrerei sem saber o amor
E Cupido deveras emocionado
Chora absolutamente envergonhado
Por não ter amor igual ao meu!

Não morrerei, não morrerás 
Sem sabermos o amor
Ou saciarmos a sede de absoluto!

Sem comentários:

Enviar um comentário