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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Nunca quis o inverno

Nunca quis o inverno
E o inverno
É ver o meu sol longe
Refugiado nas negras nuvens
Na tristeza envergonhada
Se não me vem buscar

Quero sempre o verão
A brisa morna que abraça
A saudade que invade o coração
Quero o brilho do meu olhar
Brilho do teu refletido no meu
Sereno e doce contemplar

Esplendor de alma inquieta
Que se aloja num canto de mim
Reclama manhã nova com cheiro a jasmim
Quero a aurora boreal do teu abraço
O terno aconchego do teu regaço
O teu manto de amor sem fim

Anseio um verão perene
O calor de tua alma eterna
Que sorri só para mim
E como uma criança pura
Que o seu mal não cura 
Ter-te apenas com ternura

Poder somente amar-te
Sem reservas de outra arte
Aqui e em qualquer parte
Trazer sempre o verão comigo
Fechar os olhos contigo
E assim eternizar-te

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