Ainda que as ruínas do mundo
Os seus projéteis e ferozes ataques
Os seus projéteis e ferozes ataques
Queiram a destruição
De quem passa como quem paira
Como quem sabe que o seu mundo é outro
Passa leve como a brisa
E queima como o sol de verão
Sabe ser chuva de outono na melancolia
E o poema em folha branca
O poema que não serve para nada
Mas transtorna a alma
Estranho às hipocrisias alheias
Às coisas pequenas e mesquinhas
Assim passa o poema e o dono
De alma altiva
Leve como a brisa e a queimar
Como sol de verão
A molhar como a chuva de outono
A despir as árvores
A pintar as suas folhas
Assim passa quem se sabe
Alheio ao que renuncia
E se por um segundo, um só segundo,
Todas as dúvidas assaltarem o coração
Vê-se por outros olhos
A sua poesia
E deixa que o mundo passe sem abalo
Sem estugar o passo
Leve como a brisa e a queimar
Como o sol de verão
De quem passa como quem paira
Como quem sabe que o seu mundo é outro
Passa leve como a brisa
E queima como o sol de verão
Sabe ser chuva de outono na melancolia
E o poema em folha branca
O poema que não serve para nada
Mas transtorna a alma
Estranho às hipocrisias alheias
Às coisas pequenas e mesquinhas
Assim passa o poema e o dono
De alma altiva
Leve como a brisa e a queimar
Como sol de verão
A molhar como a chuva de outono
A despir as árvores
A pintar as suas folhas
Assim passa quem se sabe
Alheio ao que renuncia
E se por um segundo, um só segundo,
Todas as dúvidas assaltarem o coração
Vê-se por outros olhos
A sua poesia
E deixa que o mundo passe sem abalo
Sem estugar o passo
Leve como a brisa e a queimar
Como o sol de verão
Sem comentários:
Enviar um comentário