É templo
O meu corpo que alberga
Alma
Altar consagrado
Ao amor
Poder aceder-lheO meu corpo que alberga
Alma
Altar consagrado
Ao amor
É privilégio
Nunca direito
Por lei divina
Nem humana
Apenas o consentimento
Da livre vontade
Da dádiva e da entrega
Do desejo de inteireza
Não o tocará
A infâmia
Nem a podridão
A putrefação de afetos
Líquidos e inconstantes
A ara do amor
Veste-se de luz
Aguarda contemplação
Mistério e transcendência
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