Poderia cruzar a morte
E o nascimento num treze
Redondo e coincidente
Só uma data a recordar
Pelos filhos da ausência
E o nulo entre ambas
Porque o que se quis guardar
É reserva consciente
E no treze soalheiro ou sombrio
Se o vate da inexistência
Se aproxima
Dir-lhe-ia a minha pressa
Mostraria o meu vazio
E sobre a data de princípio e fim
Depositariam uma flor de jasmim
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