Não faço despedidas impossíveis
Se sei que o meu tempo é sem medida
Se para mim soa sempre a eternidade
A tua repetida despedida
E a tua voz sempre será minha
O nácar da tua pele o meu sol poente
O amor que sempre soube que te tinha
Será sempre a nossa emoção ardente
Não faço despedidas improváveis
Soariam a falsas ao primeiro recordar-te
As dores que já foram tuas e também minhas
Acalmam se me repouso a lembrar-te
Se esse amor sabe a muito ou sabe a pouco
Não o saberia medir dessa maneira
É da dimensão deste meu sonho louco
Da mania de querer a terra inteira
Morreria em mim se almejasse outro
Se apagasse a lava da minha alma
Ainda assim em mim se quedaria
A eterna despedida que não queria
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