O que fui não sou mais nem serei...
Uma linha do tempo
Todas as circunstâncias em mim inscritas
E os vãos momentos ácidos e caídos
Tempo cristalizado
Duração perplexa revisitada
Memória poética das coisas e dos seres
Momentos efémeros esquecidos... Tão vaporosos
Não lembrados. Definitivamente enclausurados
Na alma que já não é.
Ser que foi
E não deixou o legado da saudade a cumprir
Ser que é
De amor, poesia e saudade
Duração, congelamento do essencial e eternidade
O ser do porvir...
Talvez sempre sede de absoluto...
Sede de infinito numa vida finita...
Peso aéreo da leveza exata
Concha ausente de ruído
Só alma!...
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