Criança de olhar triste
Perdeste o sorriso que trazias?
Da tua inocência fazem chiste
Não tens a vida que merecias
Criança de olhar parado
Procuras a alegria abandonada?
Teu ser é mostra do pecado
Do Homem que te traz subjugada
Criança de olhar vazio
Que me despes da razão
Se te olho sinto o calafrio
Vexada, não rejeito a emoção
Criança de olhar perdido
Que é da pureza virginal?
A ti, o mundo quero rendido
Mas não deixa o vil metal
Criança de olhar suspenso
Na esperança da mudança
Se a vida for como penso
Depois da tempestade, a bonança
Criança tão cedo roubada
Adulto que ainda não és
Não te deixes reduzir a nada
Tens minha alma a teus pés
Entre o ser e o dever ser
Há um fosso de abismo
A mudança quero ver
Acabar com o despotismo!
Nina M.
Fantástico! Que venha a bonança!
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